Ex-aluno do Campus Vitória vive experiência no Japão
Marcos Vinícius pretende cursar Engenharia Mecânica ano que vem na terra do Sol Nascente.
Desde 2014, o estudante Marcos Vinícius Cerri Silva estuda japonês e em pesquisas sobre a terra do Sol Nascente, viu a oportunidade de viver uma experiência fora do Brasil. “Fiquei sabendo da bolsa de estudos que o governo oferece e decidi tentar”. Marcos Vinícius, que passou por um processo seletivo no Japão, já estava cursando Engenharia Mecânica na Universidade de São Paulo (USP) quando a nova oportunidade surgiu. “Cursei dois semestres na USP e é o curso que pretendo cursar ano que vem aqui no Japão”, explica ele, enfatizando que atualmente ele faz o primeiro ano preparatório. “Para entrar efetivamente na graduação aqui, preciso fazer esse preparatório, que dura um ano. Depois, serão mais quatro de graduação”. Atualmente, Marcos faz o curso na Universidade de Osaka e a instituição que estudará nos próximos anos será decidida com base no desempenho desse ano preparatório. Ele explicou que, pela bolsa, o governo oferece passagem de ida e de volta – ao final do curso –, a isenção das taxas escolares e um valor em dinheiro para a manutenção mensal.
Marcos Vinícius formou-se no Campus Vitória em 2019, no curso Técnico em Estradas Integrado ao Ensino Médio. Ele acredita que grande parte da sua conquista deve-se ao tempo que passou no Ifes, tanto pelos estudos, quanto pelas pessoas que conheceu e pelas experiências que viveu no campus. Ele explica que a rotina do Ifes, de dar liberdade e responsabilidade para o aluno, é bem parecida com a que vive hoje. “Não só pela faculdade, mas também pelo fato de morar sozinho do outro lado do mundo”, destaca. E Marcos já tem seu objetivo para o futuro, que é trabalhar com o desenvolvimento de novas tecnologias, por isso a escolha por Engenharia Mecânica.
A rotina de Marcos Vinícius no Japão é de muito estudo. “Não trabalho, apenas estudo. A bolsa que recebo do governo japonês acredito que seja suficiente para me manter. O dormitório é do lado da faculdade então vou a pé todos os dias para as aulas”, detalha. Junto com ele, moram outros estrangeiros, com quem conseguiu fazer amizades. “A maioria das pessoas que estudo são estrangeiros, pois nesse ano preparatório as aulas são só com os outros intercambistas, mas também conheci alguns japoneses que cursam língua portuguesa na faculdade que estudo”, explicou. Ele já conhecia sua professora de japonês que morava no Brasil e voltou para o Japão. A mudança de Marcos para o Japão, segundo ele, foi bem corrida, já que teve três semanas para se preparar.
Sobre sua vida social, Marcos disse que por conta da pandemia da Covid-19, alguns lugares estão com restrições, mas ele costuma, quando pode, conhecer restaurantes e frequentar game centers com os amigos. Como ele começou o curso de forma on-line, já tinha contato com professores e colegas de turma antes da mudança. “Quando vim para cá, foi o momento de conhecer pessoalmente os professores e colegas de turma”, explicou. Para ele, a seriedade das pessoas no Japão tem seu lado bom, mas também ruim. “Os japoneses são muito focados e dedicados e eu acho isso muito legal, mas também sinto falta da espontaneidade do brasileiro”, declarou.
EXPERIÊNCIA
Para Marcos, o destaque da experiência que viveu até agora é a oportunidade de falar com pessoas do mundo inteiro, conhecendo suas realidades. “Acho incrível poder falar com pessoas do mundo e saber como é o país delas e como elas pensam. O maior destaque é esse intercâmbio”, finalizou. Boa sorte, Marcos!
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