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Você sabe o que é inteligência emocional?

Publicado: Terça, 27 de Agosto de 2024, 07h17 | Última atualização em Terça, 27 de Agosto de 2024, 14h05

Embora muitos ainda acreditem que inteligência se resume a habilidades de raciocínio lógico, essa visão tem se mostrado cada vez mais limitada.

Uma mão coloca a última peça de um quebra-cabeça em formato e cor que remetem a cérebro e a coração.
Imagem por freepik

O conceito de inteligência emocional revela que ser inteligente também envolve a habilidade de entender e gerenciar nossas próprias emoções e as dos outros. Inteligência é um conceito amplo e complexo, que vai além da capacidade de resolver problemas matemáticos ou memorizar informações. Embora muitos ainda acreditem que inteligência se resume a habilidades de raciocínio lógico ou conhecimento acadêmico, essa visão tem se mostrado cada vez mais limitada.

Inteligência Emocional: uma forma diferente de ser inteligente

Na neurociência, o cérebro humano é dividido em duas partes. O hemisfério esquerdo é responsável pelo raciocínio lógico, cognição, habilidades matemáticas, análise e pensamento crítico. Já o hemisfério direito é encarregado das emoções, sentimentos e intuição. O conceito de inteligência emocional propõe uma conversa entre os dois hemisférios de modo a conciliar as necessidades emocionais com as capacidades racionais.
Praticar a inteligência emocional é uma habilidade a ser desenvolvida e aprimorada que pode trazer benefícios profissionais e pessoais a partir da “capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos e gerirmos os impulsos dentro de nós e em nossos relacionamentos”, segundo Daniel Goleman, psicólogo e escritor do livro “Inteligência Emocional: a teoria revolucionaria que redefine o que é ser inteligente.”

Inteligencia Emocional na prática

Praticar inteligência emocional não é tão difícil e muito provavelmente você já precisou utilizar desse recurso. Todos nós já experienciamos situações em que nossa tarefa era encontrar um equilíbrio entre ser racional e validar nossos sentimentos. Um exemplo prático seria quando alguém está se sentindo muito irritado ou com raiva, mas decide racionalmente não conversar com ninguém a princípio, para evitar falar ou tomar ações equivocadas com a cabeça quente. Em vez disso, essa pessoa se retira para um momento de reflexão ou tenta se acalmar antes de lidar devidamente com a situação. Caso contrário, agir impulsivamente pode levar a decisões precipitadas e colocar em risco relacionamentos. Isso demonstra que todos somos capazes de desenvolver e aprimorar nosso autocontrole e consciência emocional.

Autoconsciência Emocional: O Pilar da Inteligência e do Bem-Estar

“Se você conseguir colocar em palavras o que está sentindo, o sentimento fica sob seu controle”, observa Henry Roth, um escritor americano. Desconsiderar a influência das emoções sobre nossos comportamentos é uma visão extremamente limitada. Sem a capacidade de reconhecer nossos verdadeiros sentimentos, nos tornamos vulneráveis a eles. Quando as emoções não são interpretadas, elas podem dominar nossa capacidade de agir, tornando nossas capacidades intelectuais comprometidas e ineficazes. A partir da contribuição de Henry, é possível ter clareza sobre a importância de reconhecer e nomear nossas emoções. Ao tomarmos essa iniciativa e integrarmos as esferas de nossas vidas, nos abrimos para a ampliação do nosso equilíbrio emocional e para uma vida mais satisfatória.

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