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Falar de saúde mental é falar de vida

Publicado: Segunda, 02 de Setembro de 2024, 07h20 | Última atualização em Terça, 03 de Setembro de 2024, 09h44

Saúde mental vai além de transtornos e sofrimento; é também sobre explorar nossas emoções e refletir sobre nossos comportamentos e pensamentos.

A ginasta Rebeca Andrade falando em uma coletiva de imprensa.Foto de Marcio Menasce/Embratur

O que é Saúde Mental?

Já faz algum tempo que a pauta de saúde mental tem fomentado debates cada vez mais incessantes e penetrado novos espaços. Recentemente, Rebeca Andrade, medalhista brasileira dos jogos olímpicos de 2024 deu uma declaração a respeito: “Eu tento cuidar ao máximo da minha cabeça e do meu corpo para criar aquele equilíbrio, para que eu possa fazer as minhas apresentações bem tranquila, sem pressão, sem obrigação de voltar pra casa ou para o Brasil com medalhas”. Apesar de toda ênfase sobre a importância da saúde mental, pouco se fala como de fato alcançá-la.

O conceito de saúde mental ainda é discutido devido à amplitude do assunto, mas a Organização Mundial de Saúde resume que “saúde pode ser considerada um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, que possibilita o desenvolvimento de suas habilidades pessoais para responder aos desafios da vida e contribuir com a comunidade.”

Saúde mental vai além de transtornos e sofrimento; é também sobre explorar nossas emoções e refletir sobre nossos comportamentos e pensamentos. Envolve considerar nossa inserção no ambiente que nos cerca e buscar formas de contribuir para sua melhoria. Falar sobre saúde mental é, essencialmente, falar sobre a vida. Quando não refletimos sobre isso, corremos o risco de ignorar aspectos cruciais do nosso bem-estar e do nosso papel no mundo, o que pode ser agravado pelo preconceito.

Preconceito

O preconceito sobre temas da saúde mental não afeta apenas quem está passando por problemas, mas também suas famílias, os serviços de saúde e os profissionais que trabalham nessas áreas. Esse estigma cria obstáculos para a recuperação, prejudica a qualidade do atendimento e desmotiva investimentos. Para oferecer um cuidado mais acolhedor e justo, precisamos entender e superar as nossas intolerâncias. Engajar uma cultura de respeito e compreensão sobre esse assunto ajuda a melhorar a qualidade de vida e garantir que todos tenham acesso adequado aos serviços de saúde mental. É uma luta de esforço diário e coletivo que precisa estar em foco para todos - afinal, os efeitos disso terão impacto em toda a sociedade.

Cultura de Saúde Mental

Cuidar da nossa saúde envolve hábitos que já estamos cansados de saber, como uma alimentação equilibrada, ingestão adequada de água, prática regular de exercícios físicos, sono de qualidade e uma rotina equilibrada. Infelizmente, embora essas práticas sejam reconhecidas, frequentemente não damos a devida relevância à aplicação dessas ações e para o impacto delas na nossa saúde e qualidade de vida.

Desde a pandemia, as pessoas têm buscado cada vez mais informações on-line, e há um aumento nas pesquisas e publicações sobre o tema. Enquanto debatemos e divulgamos informações sobre o assunto, é importante entender que saúde mental não é apenas a ausência de doenças; trata-se também de discutir e adotar ações que promovam mais dignidade e conforto para nossas vidas.

Sem essa cultura, as práticas discutidas muitas vezes não são aplicadas, impedindo que possamos alcançar uma melhor qualidade de vida. É fundamental que, além de debater, integremos efetivamente as práticas de saúde mental no cotidiano para promover um bem-estar mais duradouro.

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