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O que você tem feito para se sentir descansado?

Publicado: Terça, 17 de Setembro de 2024, 11h13 | Última atualização em Terça, 17 de Setembro de 2024, 10h11

Embora o direito ao repouso seja estabelecido por lei, a sobrecarga de demandas pode exigir cada vez mais da nossa produtividade.

Uma pessoa lê um livro deitada numa rede.

O Artigo 24º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) descreve que “toda pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres”. Embora o direito ao repouso seja estabelecido por lei, a sobrecarga de demandas pode exigir cada vez mais da nossa produtividade, fazendo com que o direito ao descanso seja considerado um privilégio para muitas pessoas.

Dormir não é descansar.

Embora seja um momento de sossego, é importante entender que dormir não é o mesmo que descansar. Dormir é uma necessidade básica e fisiológica, assim como comer e respirar. Quando sentimos sono, o ideal é ir dormir; assim como quando temos sede, bebemos água. O descanso vai além do sono e está relacionado ao alívio significativo da nossa carga mental que nos faz sentir, de fato, revigorados.

O descanso possível.

Muitas vezes, enquanto resolvemos uma tarefa, descobrimos outras pendências. E, quando finalmente conseguimos algum tempo livre, acabamos antecipando o que poderia ser feito mais adiante. Esse ciclo de constante produtividade pode alienar o verdadeiro descanso, deixando-nos sem saber como integrá-lo à nossa realidade.

Diante das dificuldades e problemas concretos que a vida frequentemente nos apresenta, enquanto entendermos que descansar é somente para alguns, não nos mobilizaremos muito em prol do nosso próprio repouso. Mas como tornar o descanso mais acessível?

O descanso precisa ter a sua cara.

Segundo a médica americana Saundra Dalton-Smith, pesquisadora do descanso, ele está relacionado a sete aspectos: físico, mental, espiritual, emocional, sensorial, social e criativo. Além de um direito, o descanso precisa ser um autocuidado individualmente estabelecido de acordo com a experiência de cada um. Descanso não é tanto sobre o que estamos fazendo, tem muito mais a ver com como nos sentimos enquanto fazemos algo.

Descansar é sentir paz interior.

Para tornar o descanso um hábito mais acessível, podemos refletir sobre quais as práticas que conhecemos que nos proporcionaram a sensação de paz interior e o conforto de estar sob a nossa própria pele. Esse é um aspecto comumente desprezado, mas que nos possibilita um meio de relaxarmos por meio de atividades simples como:

- Desenhos e pinturas: proporcionam conexão com nossa parte lúdica, que pode trazer inúmeros efeitos no bem-estar psicológico, assim como hobbies e brincadeiras.
- Alongamentos com respiração profunda: ativam o sistema nervoso parassimpático e ajudam a acalmar as tensões e nos distanciar das preocupações por meio da respiração.
- Momento ao ar livre: podem trazer a diminuição do cansaço mental, e nos ajudar a nos desligar de ideias e problemas.
- Fazer exercício físico: é uma outra forma de desconexão da mente que nos permite nos concentrar mais no presente e nos movimentos do corpo.

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